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Foto/Imagem: Arquivo pessoal

Síndrome Metabólica: o vilão silencioso da saúde urológica masculina

Conheça os riscos da Síndrome Metabólica e como ela pode afetar a disfunção erétil, produção de testosterona e crescimento da próstata em homens. Saiba como prevenir e controlar por meio de hábitos saudáveis

A Síndrome Metabólica é considerada como uma reunião de fatores que podem originar malefícios à saúde e aumentar as probabilidades do desenvolvimento de doenças cardíacas, derrames, diabetes, dentre outros.

O conjunto de condições médicas inclui obesidade, pressão alta, níveis elevados de açúcar no sangue e colesterol, e pode afetar a saúde urológica masculina, aumentando o risco de disfunção erétil, diminuição da produção de testosterona e a aceleração do crescimento da próstata.

Conforme o fundador da Clínica Uro Onco, localizada na Vila Clementino, cidade de São Paulo, e um dos chefes dos departamentos de Oncologia e Urologia do Hospital Oswaldo Cruz, Dr. Bruno Benigno explica que, “Vários são os motivos que relacionam esta Síndrome à saúde dos homens. A má qualidade do sono desregula todo o eixo metabólico do paciente, elevando os níveis de cortisol, que é o hormônio da inflamação, e desregulando o açúcar no sangue, aumentando a propensão ao pré-diabetes e diabetes”, diz.

A falta de energia também leva à ingestão excessiva de carboidratos, ou seja, o açúcar, o que piora ainda mais a situação do paciente.

A primeira conexão entre a Síndrome Metabólica e a saúde urológica é o desenvolvimento precoce do diabetes, que provoca o entupimento das artérias do corpo, especialmente do pênis. Com isso, aumenta-se o risco de disfunção erétil.

A segunda conexão acontece quando níveis crônicos de estresse, em particular de cortisol e má qualidade do sono, estimulam menos o testículo a produzir testosterona, diminuindo a libido masculina.

Já a terceira conexão está relacionada ao descontrole do eixo metabólico, que faz com que alguns hormônios sejam produzidos em ritmos diferentes, como a insulina, o que acelera o crescimento da próstata. A insulina, quando em excesso, pode estimular o crescimento acelerado da próstata.

Outro fator relevante para a Síndrome Metabólica é a obesidade, que pode afetar diretamente a função sexual masculina. Conforme estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), no ano de 2025, aproximadamente 2,3 bilhões de indivíduos ao redor do mundo deverão estar acima do peso ideal e, destas, cerca de 700 milhões serão consideradas obesas.

Para chegar ao diagnóstico da Síndrome, após a realização de exames laboratoriais, são observadas as propriedades clínicas, em especial, com eventuais fatores de risco.

Não são necessários mais do que três fatores para caracterizar a Síndrome Metabólica. A maioria dos componentes da Síndrome não causa sintomas, mas representam fatores de risco para doenças cardiovasculares graves.

Para a prevenção de eventuais desenvolvimentos de doenças urológicas, é necessário atuar e reduzir as circunstâncias que formam a Síndrome Metabólica. Para tanto, basta adotar hábitos mais saudáveis, tais como, praticar exercícios com certa regularidade, alimentar-se de maneira saudável, manter o peso adequado conforme a idade e altura e procurar por uma melhor qualidade de vida de maneira geral.

Além disso, é fundamental realizar exames de rotina para detectar precocemente as condições que compõem a Síndrome Metabólica, como a hipertensão e o diabetes, a fim de iniciar o tratamento o mais cedo possível.

Com essas medidas preventivas, é possível reduzir significativamente o risco de desenvolvimento de doenças urológicas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

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